LINHA DE PESQUISA 1 – ORGANIZAÇÃO SOCIAL, TRABALHO E INTERSECCIONALIDADES
A escrita do eu:  trajetórias estudantis e contribuições epistemológicas (FAPESB/UNILAB)  Coordenação: Juliana Dourado Bueno Bolsistas: Beatriz Gomes do Nascimento Resumo do projeto: Partindo de conceitos e reflexões apresentados por pensadores como Manuel Querino e Guerreiro Ramos, este projeto busca traçar e analisar trajetórias de estudantes universitários cujas experiências de vida e narrativas encontraram-se, durante muito tempo, no lugar de invisibilidade. Dentre os conceitos e entendimentos mobilizados pelos autores acima nos debruçaremos sobre as noções de escrita do eu e de negro como sujeito. Desse modo, buscaremos sistematizar, por meio da metodologia da História Oral, os relatos de estudantes, contribuindo para uma ressignificação epistemológica acerca das experiências de vida e do conhecimento acadêmico, especificamente nas Ciências Sociais. A justificativas de execução do projeto se dá, pelo menos, em duas frentes: a primeira delas diz respeito ao alinhamento teórico e conceitual com as diretrizes da universidade, que permite também fornecer subsídios para a implementação da Lei 10.639/2003; o segundo diz respeito à contribuição de estudantes para ressignificar, por meio do relato de suas trajetórias de vida, as epistemologias das Ciências Sociais.
LINHA DE PESQUISA 2 – MIGRAÇÕES, DESLOCAMENTOS, TERRITÓRIOS
Quilombo – Guia qualificado sobre a produção quilombola nos acervos das Universidades Públicas dos Estados da Bahia e Ceará (PIBIC-UNILAB)
Coordenação: Profº Dr. Rafael Palermo But. Bolsistas: Resumo do projeto: Página: Clique aqui
Mapeamento, conservação e difusão dos acervos documentais e orais dos municípios do Recôncavo Baiano – estudos nos municípios de Candeias, São Francisco do Conde e Maragogipe
Coordenação: Profª Dra. Cristiane Santos Souza. Bolsistas: Alana Santos de Souza, Beatriz Bastos Borges Resumo do Projeto: O projeto Mapeamento, conservação e difusão dos acervos documentais e orais dos municipais do Recôncavo Baiano estudo preliminar dos municípios de Candeias, São Francisco do Conde e Maragogipe faz parte de um conjunto de ações que organizam no grupo de pesquisa sobre Processos Sociais, Memórias e Narrativas Brasil/África. Nele propõe-se, assim, registrar e difundir as memórias que configuram a história do Recôncavo Baiano a partir do resgate e restauro de acervos, arquivos documentais e orais, produções gráficas e audiovisuais do território e, posteriormente, da mesma forma, a produção de material e outros instrumentos didáticos que possam contribuir para os processos de formação nas escolas dos municípios da região e na formação dos gestores públicos, especialmente aqueles que trabalham nas áreas de cultura e patrimônio. Página:  Clique aqui
LINHA DE PESQUISA 3 – TRAJETÓRIAS, BIOGRAFIAS E NARRATIVAS
É possível falar em biografias indígenas
Coordenação: Mariana da Costa Aguiar Petroni Bolsista: Resumo do Projeto: Este projeto procura, através da etnografia do filme Serras da Desordem (2006) dirigido por Andrea Tonacci, discutir a possibilidade ou não da produção de biografias indígenas. Se as experiências narrativas desse autor encontram-se com a etnografia ao marcar para a antropologia a experiência da alteridade, o nexo entre a narrativa e as questões colocadas sobre a escrita destacam a importância de se compreender as construções com as quais operam os agentes em seu campo semântico próprio. Assim, ao compreender a produção narrativa desse cineasta podemos trazer questões pertinentes, desde outro campo de relação, para a produção de etnografias na antropologia. Busco, então, refletir sobre os desafios da “grafia” em antropologia e, como afirmam Kofes e Manica (2015), “submeter a imaginação antropológica à discussão sobre as dificuldades conceituais e práticas envolvidas no uso de narrativas biográficas e∕ou etnográficas” (2015, p.16). Por meio de perguntas tais como o que, como e para quem os filmes narram, pensar a narrativa e a maneira pela qual o que se revela e o que se oculta. Como escrever – no sentido de grafia – uma etnografia? Página: Clique aqui
LINHA DE PESQUISA 4 – EDUCAÇÃO, DOCÊNCIA E IDENTIDADES
Praticas Pedagógicas Escolares na Educação das Relações Étnico- Raciais 
Coordenação: Profª Dra. Claudilene Maria da Silva Bolsistas: Rafaela Bacelar dos Santos, Luis Namua Utinco Resumo do Projeto: Página: Clique aqui
Política Curricular e Práticas Escolares em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
Coordenação: Profª Dra. Claudilene Maria da SilvaBolsista: Luis Namua Utinco Resumo do Projeto: Página: Clique aqui
LINHA DE PESQUISA 5 – RAÇA, GÊNERO E TECNOLOGIAS
Participação de afro-brasileiras e africanas na pesquisa e produção de tecnologias digitais (FAPESB/UNILAB)
Coordenação: Profª Drª Zelinda Barros Bolsistas: Dauda Uali Resumo do projeto: O projeto “Participação de afro-brasileiras e africanas na pesquisa e produção de tecnologias digitais”, de caráter exploratório, visa mapear, analisar e divulgar a produção acadêmica sobre tecnologias digitais nos PALOP e no Brasil no período de 1989 – quando foi criada a World Wide Web (WWW), a 2019. Por meio de uma abordagem que se constituirá a partir do diálogo teórico-metodológico entre os Estudos sobre Cibercultura e os Estudos de Gênero e Feminismos, pretende-se analisar de que forma a brecha digital de gênero e raça é superada por estas pesquisadoras vinculadas a universidades públicas do Brasil e dos PALOP. Afro-brasileiras e africanas desafiando a brecha digital (CNPq/UNILAB) Coordenação: Profª Drª Zelinda Barros Bolsista: Yuri Cristóstomo Resumo do projeto: As tecnologias digitais fazem parte do nosso cotidiano, definindo os parâmetros de diferentes dinâmicas sociotécnicas. Os profissionais que pesquisam, desenvolvem e operam tecnologias como aplicativos de redes sociais, dispositivos de ecommerce, mineração e compilação de dados, edição e busca de vídeos, repositórios de universidades e jogos educacionais, assumem o protagonismo em processos cruciais para as nossas vidas. Nesta pesquisa, partimos do pressuposto de que as tecnologias não são produzidas de modo neutro, sendo afetadas por gênero e raça, uma vez que a maioria das pessoas envolvidas na produção destas tecnologias é formada por homens brancos. Baseados em informações da Plataforma Lattes, do CNPq, e de sites institucionais, será realizado um levantamento das produções de docentes universitárias africanas (negras) e afro-brasileiras que atuam nos cursos de Ciências da Computação, Comunicação, Pedagogia e Ciências Sociais das universidades federais do Brasil e de universidades públicas de países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP). Por meio de uma abordagem interseccional, nos propomos a analisar como as mulheres afro-brasileiras e africanas que atuam na pesquisa e produção de tecnologias digitais desafiam a brecha digital.